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Crise Econômica, Política e Fiscal - Cenário Econômico, Perspectivas e Investimentos

  • Roberto Herrera
  • 3 de set. de 2015
  • 3 min de leitura

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As incertezas e mudanças recentes, tanto no cenário econômico como no político, recomendam uma atualização dos principais fundamentos da economia, perspectivas e a importância de uma boa estratégia conservadora de diversificação nos investimentos.

  • PIB - Produto Interno Bruto - O PIB do segundo trimestre veio pior do que o previsto, queda de 1,9%, enquanto que o esperado era de queda de 1,7%. Espera-se nova queda no 3º trimestre. Este dado confirma que já estamos em recessão técnica, com dois trimestres consecutivos de redução na atividade econômica. Diante disto, os principais agentes do mercado revisaram o PIB para 2015, projetando uma recessão de -3,2% e de -1,5% para 2016.

  • Inflação - Atingiu 9,6% nos últimos 12 meses. Deverá apresentar um pequeno arrefecimento nos próximos meses, entretanto, o mercado trabalha com uma expectativa de que em 2016 esteja próxima a 6,0% e 5,5% em 2017.

  • Taxa de Juros - Na última reunião do COPOM - Comite de Politica Monetária, foi mantida a taxa básica de juros - SELIC em 14,25% a.a., sem viés de alta, indicando que o ciclo de alta de juros terminou, porém, com indicação de que a depreciação cambial continua a ser um risco.

  • Contas Públicas – O governo não vem conseguindo promover os ajustes necessários para trazer as contas públicas no equilíbrio. Em julho as contas públicas voltaram a registrar déficit de R$ 10 bilhões, composto por R$ 7 bilhões do governo central e R$ 3 bilhões de Estados e Municípios. O déficit acumulado em 12 meses foi de 0,9% do PIB.

  • Política – O Vice Presidente Michel Temer, deixou a função de principal articulados político do governo e a chamada base aliada não se alinha as medidas propostas pelo Ministro da Fazenda Joaquim Levy.

  • Orçamento para 2016 - O governo enviou ao Congresso proposta orçamentária com déficit primário da ordem de 0,34% do PIB – R$ 30,5 bilhões, contrapondo a meta inicial indicada para 2016 de superávit de 2% do PIB.

  • Saída do ministro Joaquim Levy – É crescente a possibilidade do ministro deixar a pasta da fazenda em razão da falta de apoio por parte do governo e do congresso às medidas que tem apresentado e também pela agenda econômica pautada no aumento de imposto e no corte de investimentos e não de gastos do governo.

  • Desemprego – A taxa de desemprego atingiu 7,5% em julho, acima das expectativas do mercado.

  • Grau de Investimento – Continua a expectativa da possibilidade do Brasil perder o seu grau de investimento, passando para uma classificação de risco especulativo.

  • Desaprovação do Governo – De acordo com pesquisa Datafolha, a aprovação do governo continua em queda, caiu de 10% em junho para 8% no mês de julho. É o menor nível de aprovação registrado de setembro de 1992.

  • Movimentos sociais – No dia 16 de agosto, ocorreram manifestações contrárias ao governo em várias cidades do país. Estas manifestações deverão continuar a ocorrer se não houver recuperação da economia.

  • Dólar – Continua valorizando, superando a casa dos R$ 3,65 e com possibilidade da saída do ministro Joaquim Levy, poderá continuar a escalada de alta e atingir a R$ 4,00 até o final do trimestre.

  • Previdência Pública - Elevado déficit dificultado ajustes nas contas.

Resumindo: A economia continua extremamente fragilizada, indicadores macroeconômicos comprometidos, recessão, desemprego, contas públicas com déficit orçado, credibilidade do governo comprometida, instabilidade política, desaprovação do governo Dilma, possibilidade de saída do principal agente de ajustes – ministro Joaquim Levy, desconfiança dos investidores, risco de perda do grau de investimento.


Diante deste cenário, a recomendação continua sendo de cautela e diversificação de investimentos no país e também internacional, em mercados que vem apresentando crescimento, com inflação sob controle, consumo elevado, estabilidade monetária e fiscal.


A HGR Investimentos, empresa da qual sou gestor, afiliada à XP investimentos, disponibiliza uma plataforma aberta aos seus clientes com ampla diversificação em Renda Fixa, Fundos de Investimento, Fundos Imobiliários, Renda Variável, além da distribuição de Previdência Privada e de Seguro de Vida Resgatável pela XP Corretora de Seguros.


Fico a disposição.


Abraço e bons investimentos!


Roberto Herrera


 
 
 

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