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O Brasil Pós-Dilma

  • Roberto Herrea
  • 16 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Por Roberto Herrera (*)

Diante do cenário atual, que envolve as questões políticas, econômicas e sociais, considero vital para a retomada sustentada da atividade econômica, que o governo sucessor da ex-presidente Dilma, construa uma agenda estratégica com planejamento e previsibilidade, focada no crescimento e desenvolvimento econômico do país, sem medidas heterodoxas e com equilíbrio na execução das ações pelos agentes de política econômica.


O que fazer para sair da crise: (1) Redução dos gastos públicos com estrito controle do déficit fiscal e da busca e manutenção do superávit fiscal quando alcançado; (2) formalizar um pacto de governabilidade com todas as forças políticas, sociedade civil organizada e poderes legalmente constituídos; (3) Banco Central independente, sem a ingerência do poder executivo e de interesses político-partidários; (4) livre execução dos instrumentos de política monetária e redução da taxa de juros na medida do arrefecimento da inflação; (5) encaminhamento das reformas estruturais, em especial a da Previdência Social, Tributária e Trabalhista; (6) desenvolvimento de um plano de incentivo a projetos de infraestrutura; (7) manutenção e estabilidade das regras tributárias, sem criação de novos impostos; (8) ampliar fontes de financiamentos ao setor produtivo e de serviços, bem como ao programa de incentivo para as micros, pequenas e médias empresas; (9) ampliar e estimular o mercado de capitais; (10) incentivar o empreendedorismo, desburocratizando o trâmite de documentos e o tempo de constituição de empresas; (11) manter o câmbio livre sem utilização das reservas cambiais para controle da flutuação da moeda, a não ser em situação absolutamente crítica e nem tão pouco para cobrir déficit fiscal; (12) ampliar os acordos comerciais e estimular as exportações com financiamentos e desonerações tributárias quando possível; (13) apoiar o segmento do agronegócio, contribuindo para manutenção e ampliação das conquistas do setor; (14) reduzir a presença do estado na economia; (15) fomentar parcerias público-privadas; (16) desmobilizar patrimônios improdutivos da união e reduzir a participação do estado em empresas não estratégicas; (17) resgatar a confiança e credibilidade no governo e no país no âmbito nacional e internacional; (18) manter fundamentos macroeconômicos estáveis; (19) atenção à economia global com emprego de ações continuadas para minimizar os efeitos dos movimentos internacionais sobre o país. (20) Reconduzir o país à reconquista do grau de investimento obtido anteriormente das principais agências de risco internacionais.


A jornada não será fácil e nem de curta duração, a lista do que fazer para sair da crise, não encerra em si mesma a solução para todos os problemas que enfrentamos no momento, mas poderá conduzir o país para um círculo virtuoso de desenvolvimento sustentado e exigirá comprometimento, determinação, empenho e foco dos principais agentes na execução da agenda para o futuro, objetivando alcançar resultados concretos, com a promoção de ajustes quando necessários para corrigir eventuais e possíveis desvios.


(*) Roberto Herrera – Economista, Gestor da HGR Investimentos e Diretor da Herrera Consultores Associados.


 
 
 

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